MANTRA
Preciso livrar-me de tudo
Da quietude que cultivo
Do barulho que instaura
Do consumo que consome
Do peso de ser eu...
Preciso agarrar-me ao nada
Nada de cobranças
de fianças
de pertença
de anuências...
E nada sendo
Nada sou
Nada pesa.
Preciso livrar-me de tudo
Tudo de triste
De reprimido
De repressor
De invasivo
Preciso agarrar-me ao nada
Nada de ser tudo
Nada de vazios
De ranhuras
De gasturas...
Preciso livrar-me de tudo
Tudo que nada vale
Vales que curam tudo
Cura que vale muito
Muito que me farta
E na falta de tudo explode
Rebeldes e insanos sonhos
Sonhos que agarro
Na aridez dos dias...
Preciso acabar com tudo...
...com a gorda agonia
limites impostos
vergonhas expostas...
Acabar com tudo...
Contudo, sou frágil
humana
esperançosa...
Vivo a me reconstruir na gravidez das palavras...
Palavras...
... tudo que me sobra
tudo que preciso...
juntas, unas
grávidas de silêncios...
Preciso livrar-me de tudo
Da quietude que cultivo
Do barulho que instaura
Do consumo que consome
Do peso de ser eu...
Preciso agarrar-me ao nada
Nada de cobranças
de fianças
de pertença
de anuências...
E nada sendo
Nada sou
Nada pesa.
Preciso livrar-me de tudo
Tudo de triste
De reprimido
De repressor
De invasivo
Preciso agarrar-me ao nada
Nada de ser tudo
Nada de vazios
De ranhuras
De gasturas...
Preciso livrar-me de tudo
Tudo que nada vale
Vales que curam tudo
Cura que vale muito
Muito que me farta
E na falta de tudo explode
Rebeldes e insanos sonhos
Sonhos que agarro
Na aridez dos dias...
Preciso acabar com tudo...
...com a gorda agonia
limites impostos
vergonhas expostas...
Acabar com tudo...
Contudo, sou frágil
humana
esperançosa...
Vivo a me reconstruir na gravidez das palavras...
Palavras...
... tudo que me sobra
tudo que preciso...
juntas, unas
grávidas de silêncios...
Suerdes Viana