Estremeço por dentro,

Estremeço por dentro,

Como se uma clava,

Forjada no fogo voraz,

Transpusesse o meu peito,

Deixando uma marca,

De sangue e dor para trás.

Na nostalgia passada,

Tudo sem nexo se contradiz,

Não resta nada de concreto,

Palavras, frases; todas soltas...

Sob o vento imaginário mental,

Abrigando-se neste espírito liberto.

O alvedrio a que submetemo-nos,

É deveras enganador,

Cerceamos nossos desejos,

Tornando-os completamente ocultos,

Ignóbeis, relegamos a sua existência,

Vivendo uma realidade incerta.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 29/03/2013
Código do texto: T4214120
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