Estremeço por dentro,
Estremeço por dentro,
Como se uma clava,
Forjada no fogo voraz,
Transpusesse o meu peito,
Deixando uma marca,
De sangue e dor para trás.
Na nostalgia passada,
Tudo sem nexo se contradiz,
Não resta nada de concreto,
Palavras, frases; todas soltas...
Sob o vento imaginário mental,
Abrigando-se neste espírito liberto.
O alvedrio a que submetemo-nos,
É deveras enganador,
Cerceamos nossos desejos,
Tornando-os completamente ocultos,
Ignóbeis, relegamos a sua existência,
Vivendo uma realidade incerta.