Sem tempo
Sem tempo pra pensar
Onde eu poderia estar
Brincando de estudar
Ou estudando pra trabalhar
E assim vejo a vida passar
Todos lutando para conquistar
Uma luz em meio a "escuridão"
Que maltrata a cabeça e o coração
De quem não enxerga mais um caminho
Um atalho em meio ao destino
Traçado tortuosamente, e inconsequente se molda
Em uma arte quase morta
As veias pulsam vagarosamente
A aritmia toma conta da gente
As mãos se negam a tentar
Fazer a vida se reafirmar
Em novos conceitos me debruço
Na espectativa de resolver um problema
Que mais parece aumentar
A cada tentativa de me libertar
No desespero nada se resolve
Mas angústia se encrosta na corrente sanguínea
Perturba e congela a hemoglobina
Enfraquecendo a auto-estima
E assim, continuo a minha cima
Em que eu mesma me coloquei na rapina
Me levanto e sento, de um tanto fraquinha
Ó vida minha....!