Nas Sombras da Lua Cheia
Uma noite nas sombras
Um teatro de coisas vivas
Por um espetáculo de gente morta
Abalam o meu senso na hora
Eu fico sem humor, sem furor, sem vontade de sorrir
E a vida segue sem nuvens, sem nevoeiros, sem furacões
É um chamado, para não mais ser
É uma brisa música, é um pó sem graça
É a brecha entre a esperança e a infelicidade garantida
São os vultos do passado em corda bamba
São os bons momentos que escorregam entre os dedos
Enfim, é tristeza, de quem pratica a solidão