VOZES GRITOS, VOZES-MUDAS
Barulhos mais que bizarros,
E noites mais que sinistras!...
Enfatizando os cenários
Mesclando os palcos da vida.
Contatos inesperados,
Respostas, tão atrevidas!...
Subestimam os sentimentos
Os mais nobres que eu já tive.
E então pergunto pra vida
O que ainda hei de aprender
Nas suas salas de aulas:
Experiências seguidas
E entre tantos deveres?!
Noites escuras e claras!
Manhãs de sol e de chuva!
Lágrimas sangrentas!... Caladas,
Vozes gritos! Vozes-mudas!
Alentos e desalentos!...
Desespero e esperança...
Futuro cobrindo as páginas do presente
Onde os pacotes dos sonhos
Vão-se formando.
E aí me sinto mais calma!...
Neste balanço do tempo:
E refletida a imagem
Do meu rosto, no espelho,
Descubro que a juventude
Foi trocada pelas marcas
Que, de tantos infortúnios,
Modificaram a beleza
E esmagaram a meiguice:
E eu não mais consigo vê-las.
Barulhos mais que bizarros,
E noites mais que sinistras!...
Enfatizando os cenários
Mesclando os palcos da vida.
Contatos inesperados,
Respostas, tão atrevidas!...
Subestimam os sentimentos
Os mais nobres que eu já tive.
E então pergunto pra vida
O que ainda hei de aprender
Nas suas salas de aulas:
Experiências seguidas
E entre tantos deveres?!
Noites escuras e claras!
Manhãs de sol e de chuva!
Lágrimas sangrentas!... Caladas,
Vozes gritos! Vozes-mudas!
Alentos e desalentos!...
Desespero e esperança...
Futuro cobrindo as páginas do presente
Onde os pacotes dos sonhos
Vão-se formando.
E aí me sinto mais calma!...
Neste balanço do tempo:
E refletida a imagem
Do meu rosto, no espelho,
Descubro que a juventude
Foi trocada pelas marcas
Que, de tantos infortúnios,
Modificaram a beleza
E esmagaram a meiguice:
E eu não mais consigo vê-las.