dor de um dia
de dia
com o ar da morte
de tarde
bebendo o suor do inferno
de noite
no dia que a morte estáva de greve de fome de noite ou de madrugada
de um outro dia de greve
onde a morte
come a alma dos porcos humanos
mesmo vestidos de terno de linho
o gosto amargo
do pecado santo
vai deitar em espinhos
no outro dia de noite
no frio quente