Eterna Imensidão
Eterna Imensidão
Então me vejo a dormir entre os meus medos,
Aos poucos esqueço onde estão meus segredos.
E embora eu me sinta eternamente protegido,
Meu coração palpita para alertar que há perigo.
Somente é outra noite em que não posso voar,
Que não há contentamento que possa confortar.
A alma parece querer chorar no imenso vazio,
Transportando-me há ócios que me dão calafrios.
Preciso tão somente libertar esse grito contido,
Quebrando as algemas do passado não vivido.
Eu preciso adormecer numa eterna imensidão,
Para congelar a tristeza que mora neste coração.
Por: Victor Cartier