Sinto saudades.
Um pouco mais do que devia.
Um pouco mais a cada dia...
Esta louca nostalgia, que me sucumbe, por entre,
noites e dias...
E transforma em dor cada gota do amor...
... Que nos revolta a cada brilho de esperança
E faz a luta fraquejar
Esquecendo o olhar da criança
Perdendo a sensibilidade
Rebelando por entre escolhas e renuncias
Vai levando o teu brio
Carregando tua cruz
Escrevendo tua história
Gravando na memória
Passos...
Gestos...
Cheiros...
E o que te faz continuar?
Talvez, o sol que brilhe
Ou a lua que ilumina
Ou mesmo, a sina
De viver mais um dia
Esperando mais
um fim do mês,
Ano,
Ou quem sabe o próximo século...
Pra assim, mostrar os teus feitos, que por pura ironia!
Perdeu-se na espera de mais um dia...
E o que ficou a ser feito?
Nem começou a ser escrito
Morreu no doce rabisco da impressão do teu grito.