SER SEM
E de repente vem AQUELA saudade.
Aquela que é um vazio,
uma força que consome
toda possibilidade de estar sem o ser ausente,
quem dirá só, em sua própria companhia.
E é uma fome de presença,
uma sede de calor e cheiro
e riso
e cor!
E um misto de desespero e desesperança
resvala animicamente em nosso ser...
É o fim!
Não há como engolir a fome, ou beber a sede...
Há que se sublimar...
Coisa pra quem pode!
A mim, resta transbordar!