Desconhecido...
O silêncio que agora grita
Perturbado pelo tédio avassalador
É como uma sentença que dita
A ordem para eu sentir dor...
Mas essa dor me sobrevêm
Sem haver em meu corpo ferimento
E isso é o meu tormento...
Se eu pudesse enfrentaria
E venceria o culpado dessa agonia...
Mas qual... Sequer o conheço,
Não sei também o motivo,
Só sei que não o esqueço
Porque ele não me quer vivo...
Não o sinto meu vencedor,
Aliás, vejo-o como derrotado,
Não como perdedor, mas culpado...
E enquanto meus dias são noites,
Enquanto o vento traz esses açoites,
Viro páginas de um livro sem fim
E aprendo o que é melhor pra mim...