NUNCA
Nunca,
Nem uma palavra...
Teu olhar fechado,
Tua boca, travada!...
Tua boca, travada!...
Quanta coisa oculta,
Sufocada, aflita,
Carinhos sem mãos,
Canções sem ouvidos!...
Nunca,
Nem uma palavra...
E o tempo todo,
Só eu te amava!
Enquanto choravas,
Enquanto sofrias
Pelas vidas frias
Que te ignoravam,
Eu sempre morria,
De noite e de dia
Pela tua falta,
Pelo que de ti
Não me conhecia...
Nunca, e o tempo
Passou sobre nós,
Rompendo as amarras
Que nos conectavam!...
Te foste daqui,
Sem sequer notares
Que o tempo todo,
Eu sempre te amara...
Achei tuas cartas,
Abri teus segredos
Tão esparramados
Em palavras tantas
Em livros fechados!
Significados
Não se revelaram...
Nunca mais, e agora
Existe uma ausência
E uma distância
Ainda maiores...
E não há resgate
Para duas almas
Que se separaram
Por mais que elas chorem...
Nunca me ouviste,
E as palavras tristes
Que tu escreveste
Tão desnecessárias!...
Não resta mais nada,
A não ser lembranças,
Arrependimentos
Pelo que ficou
Perdido no tempo.
Imagem: Ana Bailune
Nunca, e o tempo
Passou sobre nós,
Rompendo as amarras
Que nos conectavam!...
Te foste daqui,
Sem sequer notares
Que o tempo todo,
Eu sempre te amara...
Achei tuas cartas,
Abri teus segredos
Tão esparramados
Em palavras tantas
Em livros fechados!
Significados
Não se revelaram...
Nunca mais, e agora
Existe uma ausência
E uma distância
Ainda maiores...
E não há resgate
Para duas almas
Que se separaram
Por mais que elas chorem...
Nunca me ouviste,
E as palavras tristes
Que tu escreveste
Tão desnecessárias!...
Não resta mais nada,
A não ser lembranças,
Arrependimentos
Pelo que ficou
Perdido no tempo.
Imagem: Ana Bailune