O Preço da Tristeza
Na solidão da existência e refém de sua própria ausência
Uma menina caminha. Sonhos vazios, uma sombra sem destino
Nuvens flutuantes sobre um abismo profundo, passeiam em rimas
No poema do seu mundo, versos tristes que recrutam o seu escuro
Na grandeza de sua arte trágica, estampa o interior do seu espírito
Pela vida que a faz ser errante, quando o sol não brilha os desejos
Do coração que em silencio, espera o cair de uma chuva elegante
A lambuzar sua alma penosa, na tristeza de um céu denso por névoa
Além da saudade de um passado, que o seu presente amargo chora
Pela angústia compulsiva e agressiva tornando-a consumista sem limite
Pelo efêmero prazer de estar feliz, pois assim, se contorce em sua dor
Na esperança do vento, dos seus olhos poder soprar a belida que espessa
Pintam os seus quadros de trevas, pelo amanhã que dissipa o entristecer
Riscando as emoções que em liberdade, a beleza que sua alma doce tece