Estranheza
Funesto observador de dias,
o que fazer?
O que agir e sentir tem em comun?
Porque tanto o que se falar e pouco a se ouvir?
Do que vale chorar enquanto se quer sorrir?
Verei dias em alvorada, verei nuvens e rajadas
Apenas verei, viver enquanto
a terra não toca meu corpo.
Minha alma sangrenta grita,
fala, suspira, um unico gesto, um único modo
Não sou eu.