O pior dos destinos
O pior dos destinos
Eu era um rapaz forte não tinha medo da morte.
Vivia a vida a sorrir. Eu não tinha destino a estrada era minha morada e o caminhão minha casa.
Certa vez a vida traiçoeira uma peça me pregou.
Conheci uma linda moça e por ela meu coração se apaixonou.
Vivemos dias felizes de amor e de paixão, mas um dia ao voltar pra casa cedo ao entrar eu tive medo algo não estava bem.
O amor da minha vida se entregava por inteira aos braços de outro alguém.
Peguei meu caminhão e sai sem direção uma vida tão sofrida uma paixão mal resolvida
Despedaçou meu coração.
Conheci outra donzela que era muito bela e com ela me casei.
Mas eu não era mais feliz minha vida estava por um triz eu não queria mais viver.
Eu não era mais tão forte morria de medo da morte
Minha vida se resumia a uma triste melodia que torturava meu coração.
Eu havia me casado com o ódio
Minha amante era a solidão
Minha filha o rancor e a maldade seu irmão.
Por mais que eu tentava a solidão não me deixava afinal só isso existia em meu coração.
O meu filho a maldade me torturava por dentro
Minha mulher o ódio massacrava meus sentimentos
Minha filha o rancor nasceu por um motivo o ódio da mulher que eu tinha amado torturava minha alma.
Depois de tanto tempo nessa vida tão sofrida
Aqui estou eu no fim da mina jornada.
Mas antes de morrer uma coisa eu te peço!
Encontre a mulher que eu tanto amei e a diga que minha vida esta por um triz. E a conte também que por culpa dela me casei com o ódio tive como amante a solidão
Que eu tive como filhos a maldade e o rancor.
Peça a ela para pensar o que haveria acontecido se ela não tivesse me traído
Casaria-me com a felicidade e mina amante seria a paixão
Meus filhos seriam o amor e o carinho.
Diga a ela que morrerei feliz
Lembrando dos dias de amor ao lado dela que só me trouxeram paz.
E a diga que quando conhecer a morte sorrirei, pois em meus pensamentos a face dela para a eternidade levarei...
Kelvin Eleandro.