Ah, como eu gostaria de acreditar!
Ah, como eu gostaria de acreditar!
Eu queria... juro... acreditar ainda...
Mas as evidências são tão claras...
Lábios silenciosos, ensaiam a despedida.
Ficará na lembrança a noite mal dormida,
Só palavras e letras como recordação...
Pedaços da ilusão desfeita, escorraçada.
E na memória... aquela maldita canção!
Como barco perdido em alto mar...
Vou buscando o caminho do vento...
Tentando fugir da feroz tempestade,
Para não naufragar num tormento...
Ah, como eu queria acreditar ainda!
Mas as evidências são tão fortes...
E a lógica... solucionou o mistério...
Está declarada a sentença de morte!...
Ah, como eu queria acreditar ainda!
Mas minha missão já está cumprida!...
Mary Trujillo
24.07.2006
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