Sossega, Coração!
Meu coração, pobre, suspira
À espreita da ansiada alegria;
E, envolto em mistérios, delira
Sonhando ser possível um dia.
Meu coração, chega de alarde!
E encare, apenas, cada fato:
Neste mundo, pobre, foi covarde;
Aceite, é o nosso último ato!
Por isso, coração, sossegue;
Repouse de vez no meu peito!
A tristeza que me persegue
Por-me-à, então, em meu leito!