Do riso as amarguras

A orquestra- nódoa cinzenta

Que mancha minha ferida

O grilo é rei da guarida

Reino que me sustenta

Canto as notas de ternura

Respiro a chama, o mormaço

Verdes cores de março

Tingem a sombra da amargura

Este silêncio que decora

surdas pedras molhadas,

Escorrendo desconsoladas

desmaiam na virgem aurora...

Se por ti, clamo a mais

deste momento desapareço

mas é de dor que padeço

não doutro riso jamais...

Jairo Araújo Alves
Enviado por Jairo Araújo Alves em 28/02/2013
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