Do riso as amarguras
A orquestra- nódoa cinzenta
Que mancha minha ferida
O grilo é rei da guarida
Reino que me sustenta
Canto as notas de ternura
Respiro a chama, o mormaço
Verdes cores de março
Tingem a sombra da amargura
Este silêncio que decora
surdas pedras molhadas,
Escorrendo desconsoladas
desmaiam na virgem aurora...
Se por ti, clamo a mais
deste momento desapareço
mas é de dor que padeço
não doutro riso jamais...