Epitáfio a um palhaço

Paro-me nesta varanda...

o sol que ainda me resta

presentear-me há abraços

nas frestas desta janela.

Nem que seja de mansinho,

o expirar de um poema...

Partirei com um sorriso

que calou a dor eterna.

E minha morte é tão engraçada

que chorar não vale a pena.