ACENO

Aceno ao céu, noites de chuvas
Adeus as bentas águas e lágrimas
Nos cantos, ruas em curvas

Meu peito sino da catedral
Estridente me faz poético
Mas, de alma em prantos

E minhas asas de anjo
Presas penas na corrente
De um grito na latente

Verso só, tão inocente
Desejos à desamarra
Antes que morra

 
Alma do Poeta Azul
Enviado por Alma do Poeta Azul em 26/02/2013
Reeditado em 22/03/2013
Código do texto: T4161401
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