SINA...
Sina...
Não ter pra quem nem porque,
poetar descrevendo versos de amor.
Espalhar nas ardentes linhas versos
chamuscados, cinzas...
Brasa arrefeceu.
Sina... Poetar veemências
Sonho fazer-me harpa
Dedilhada em musicadas notas
No tanger letras no jargão
poético cantador.
Aragem toca-me
Ouço sons danço notas
arquejadas na imaginação.
Ao sentir-te os dedos
Dedilhando cordas
Na emoção.
Sina... Macieza na pele
acariciada na intenção
Para quem poeto abrasados versos.
Não há harpas!
Não há cordas o coração.
Deth haak
09/08/2005