NO APOCALIPSE D'ALMA
A hipnose em voo razante,
Derruba os medos e formas brutas,
Atravessa as sombras voláteis,
Aparições de abutres,
No Apocalipse d'alma em luz fulgente,
Borboleta de asas de aço,
De olhos blindados,
Embrenha-se na aridez da razão,
Na teia sarcástica suicida,
Pousa...
sobre a esperança morta desvanecida!
E a morte lhe sorri,
Macabra e mórbida,
E pelas suas asas...
Os túmulos se abrem!
E voará agora...
Sobre as flores negras soturnas!
*(by Rachel KeKa Alves)*