Famintos
Essa poesia retrata a espera das palavras certas, aquelas que calariam todo o sofrimento, e tranquilizariam duas almas. Fala sobre quando o silêncio já não basta. Quando é preciso gritar o que o silêncio sempre quis dizer. É preciso ver as estrelas, nos momentos que queremos ver... É preciso dizer que te amo, no momento em que mais queremos dizer um ao outro...
"Sentados, a espera de palavras
vemos em nós os sonhos se despedaçarem,
sem se despedirem; apenas à nos enlouquecerem
Se essa noite eu pudesse ver as estrelas, eu as veria...
Estou faminta demais, para simplesmente te pedir...
Estou sedenta demais, para te implorar...
Nos faltou as palavras certas, que eu poderia ter dito
mas não me encorajei!
Quando julgamos, ninguém quer parar; ninguém quer se calar!
E eu tento entender o porque não me calo também!
mas eu não posso ver o alvorecer que nos tras as respostas...
Estou faminta demais para, simplesmente, pedir!
Enquanto esperamos, eu sinto tudo tão próximo
e anseio pelo momento em que me slienciará
Quando você me perguntar,
saiba que jamais teria coragem de esconde-lo...
Faminto demais, por momentos que tardam a chegar
E se essa noite eu pudesse ver as estrelas, eu as veria...
Mas, as palavras ficam guardadas,
e eu jamais teria coragem de nega-las."