“ CEMITÉRIO “

Cemitério

Lá o tempo adormeceu,

Vida

Que não sofre,

Que não sente o teu silêncio.

Na terra

Os mortos dormem,

Junto a erva que cresce

Com a chuva que cai.

Nesta paisagem

Meu corpo um dia

Vai se deitar,

Nesta imensidão de espaço.

Tudo é saudade

Neste jardim

Onde muitas almas dormem.

Janelas cegas

Sem respiração

Perdidas na noite

Deste cemitério.

Gota a gota a terra

Sorve a saudade.

Aceita o horizonte

Na paz do sol

A alma que a morte seduz.

Na voz do vento

Ouço vozes, palavras leves,

E um vazio pela frente.

Correm as nuvens

E lentamente o sono cai

Sobre as pálpebras caídas.

A linha do horizonte

Deixa crescer o abandono

Do suave sono,

Da última morada!

Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Embaixador da Paz

Poeta del Mundo

Membro do Portal Cen de Portugal

Membro dos Poetas e Escritores do Amor e da Paz

Membro do Mar das Letras

Membro do Beco dos Poetas

Membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas

Membro do Portal Recanto das Letras

AVSPE ( Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores )

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 20/02/2013
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