“ CEMITÉRIO “
Cemitério
Lá o tempo adormeceu,
Vida
Que não sofre,
Que não sente o teu silêncio.
Na terra
Os mortos dormem,
Junto a erva que cresce
Com a chuva que cai.
Nesta paisagem
Meu corpo um dia
Vai se deitar,
Nesta imensidão de espaço.
Tudo é saudade
Neste jardim
Onde muitas almas dormem.
Janelas cegas
Sem respiração
Perdidas na noite
Deste cemitério.
Gota a gota a terra
Sorve a saudade.
Aceita o horizonte
Na paz do sol
A alma que a morte seduz.
Na voz do vento
Ouço vozes, palavras leves,
E um vazio pela frente.
Correm as nuvens
E lentamente o sono cai
Sobre as pálpebras caídas.
A linha do horizonte
Deixa crescer o abandono
Do suave sono,
Da última morada!
Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Embaixador da Paz
Poeta del Mundo
Membro do Portal Cen de Portugal
Membro dos Poetas e Escritores do Amor e da Paz
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Membro do Beco dos Poetas
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AVSPE ( Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores )