Nas asas de um Anjo
Esta no alto de uma torre, aprisionada
Mas lá não tem um dragão por guardião
Não há nada que a impeça de sair
Não há nada que há a impeça de lutar
Esta presa pelo destino
Seu pior inimigo
Que sorri com tamanho desdém
Ao vê-la se enredar ainda mais em suas tramas
Ela grita, chora em soluços
Mas ninguém ouve seu clamor
Grita em plenos pulmões, mas nada adianta
Seu desespero o horizonte não alcança
Debruça pela janela, pensa em pular
Acabar com tudo, por fim a sua vida inútil
E quando cria coragem, lá vem à realidade a buscá-la de seu salto
Não pode, está condenada, se morrer, levará para eternidade seu sofrimento
E nesse calabouço soturno e fétido
Ela foi enclausurada
Esperando pelo dia, em que o amor a salve
Levada nas brancas asas de um anjo...