O mal de ser só

É desconhecer o outro lado e,
Julgando-se por sua própria visão
Ser um “ser” falho,
Errando simplesmente.
Em estar rindo ou chorando,
É como estar sempre fechado, lacrado.
 
É levar vez ou outra,
Umas “bicudas”(palavras desconectadas),mas por ser só,
Achar que está tudo bem, muito bem mesmo.
 
Ser só deixa o ser humano sem eixo, endurecido e humilhado.
Desconhece-se se está agradando,
Desconhece-se se está magoando,
Desconhece-se a si próprio,
Desconhece-se se é querido ou detestado,
 
 
 
Ser só possui a indelicadeza da dor,
Em cometer um ato falho.
É como dar um bom dia sorrindo e,
Tristemente levar uma tapa na cara de boa noite.
É também ver cores com a luz apagada.
 
“O amor não tem razões;
A falta de amor também não tem;
No amor, tudo são milagres”.
Eugene O’Neill
 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 18/02/2013
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