Um dia veremos o fim

Eu pensei que tivesse te enterrado.

E encoberto as pistas, os vestígios de quem você já foi.

Você terá que levar isso com suas mãos frias e mortas.

Nós afundamos em lágrimas, mas eu nunca retornei.

Pensei que tivesse te libertado.

Dividido entre meus sentimentos.

Pisei nas rachaduras, quebrei meus espelhos.

Enquanto você se prendia a mim.

Levante-se dos mortos, sua criança.

Segredos não se esvaziam e caem ao chão.

Dê um sinal de vida, aquele sopro de elegância.

Corra com as tropas de anjos.

No momento da verdade,

Você conseguirá enxergar através dos meus olhos?

Não estamos caminhando para lugar nenhum.

Vivemos nossas vidas, sempre prontos para morrer.

Você pode fugir, mas nunca escapar.

Mais uma vez, será que veremos o fim?

Nós podemos fugir, mas a batalha nunca acabará.

E só então saberemos o caminho para algum lugar.

Otávio Rocha
Enviado por Otávio Rocha em 15/02/2013
Código do texto: T4140740
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