A mulher vestida de sol
mundo das cores quentes
onde o vento corta a alma do dragão
nem mesmo um santo pode apagar o fogo da dor
mesmo que o mesmo soldado coma a espada da tempestade
a criatura interior perdida entre dois gritos de dor
mas o altar dos mortos foi montado no meio da festa regada a vinho
com o mais do mesmo
que agora e o mesmo do mais
que amanha pode estar vestida de rainha do céu
com 666 beijos na boca do diabo
e o calor almente
na cama redonda de um verdadeiro inferninho
que ainda pensa que nasceu para gritar AMEM