I – Lacrimosa Lua
LUA: Vejo de longe uma tão distinta
Moça que conclama aos campos
Toda sua tristeza em lágrimas infindas
E, no silêncio, grita e soluça em prantos.
Vejo e tão bela, ela adormece
Na relva que lhe serve de leito,
Até os vagalumes veem que ela fenece
E apagam o seu brilho em respeito.
Oh! Por que u’a rosa tão serena
Tinha de descobrir os espinhos da vida?
Por que logo esta, em centenas
Tinha de ter no coração a ferida?
Lacrimosa! Oh! Lacrimosa’stou!
De muitas, uma bela...mais uma..
Estrela se apagou....