MAR DE ÁGUAS ESTRELADAS

MAR DE ÁGUAS ESTRELADAS

Vou desabafar as minhas mágoas

Num mar de águas estreladas

E de areias finas, muito brancas,

Como a paz que não chega a este mundo.

Ela também não chega ao meu peito,

Sei Deus, não tenho este direito

De reclamar daquilo que tu fazes,

Mas pra que tão grande sofrimento?

Escuta e para com este meu lamento.

Será que VAIS me deixar perder a perna,

Com a qual ando acompanhando meus netinhos,

Em caminhadas vesperais para alegria deles,

E em cada sorriso que eles dão,

Cai a mortalha da tristeza em meu coração.

Serei um novo Castro Alves, que blasfêmia,

Querer me comparar a este gênio,

Quero dizer a evaporar-se deste mundo,

Ser um simples moribundo,

Sem pé, sem pai, sem mãe, só a consciência,

A relembrar-me o verdor da adolescência.

PERDÃO MEU DEUS, PEÇO CLEMÊNCIA.

Interação da poetisa Fernanda Xerez (obrigado poetisa)

ESTRELA DA ALVA

Deus colhe nossas lágrimas na palma da mão

Nos dá consolo e não nos abandona não

Este é o nosso Deus, o santo de Israel

Olha por todos nós lá dos altos céus

Cura, liberta, transforma, salva

Ele é a resplandecente estrela d'alva

Entrega teu coração e o mais ele fará

Jesus, o Filho de Deus, veio para te salvar.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 10/02/2013
Reeditado em 11/03/2013
Código do texto: T4132820
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