Quarta feira de cinzas
Cai a chuva fina,repentina;
murmura o vento um lamento...
A água de forma lenta,na goteira também lamenta...
Raios riscando o céu...é sinal que é sem trégua o temporal...
Coração que não atina a razão pela qual não termina
esse momento,um tormento...
Um ser que não mais aguenta,quarta feira assim cinzenta...
Amor de três dias...afinal até parece Carnaval!...
Coração que não atina partida repentina...
Disseste naquele momento que voltavas breve;tormento:
disseste "até breve"...a tormenta desta quarta feira cinzenta
é que teu "até breve"...afinal...era um adeus;um final!...
Caem chuvas finas de serpentinas
molhadas(soltas ao vento)pelas lágrimas de meu lamento...
Sou um folião,no bloco da solidão:
mataste minhas "fantasias"...amor de apenas três dias...
Sou um ser que não mais aguenta,quarta feira assim cinzenta...
Amor de três dias...afinal até parece Carnaval!...