Chuva cálida

O vento frio gela a minh’alma de repente

e o coração bombeia em descompasso o sangue...

Não ferve nas veias, nem segue rumo ao horizonte

É uma dor incoerente que se instala sem pé nem cabeça

e que sabe bem como usar a razão para ferir a gente

Sigo fingindo tantas vezes que não sei, que a desconheço

Que nunca vi o teu rosto, quando ela é ardilosa

e dá a cara para bater novamente, com a realidade

... Estampada em neon e em letras garrafais

Nas portas das Ilusões...

Ilusões de uma realidade etérea

Que tantas vezes a brisa traz em aromas

em pétalas de sonhos que tanto se aprecia

na primazia dos sentimentos eternizados...

Em um olhar terno, em abraço acolhedor

no afago, no desejo que borbulha sob a pele

No simples e sincero ato de amar!

Porque amor não tem paga, não se põe preço

Quem ama... ama e ama! Apenas por amar

Como agora, que a emoção se fez chuva cálida

chuva que cai em torrentes... do meu olhar

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 07/02/2013
Reeditado em 07/02/2013
Código do texto: T4128079
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