Chuva cálida
O vento frio gela a minh’alma de repente
e o coração bombeia em descompasso o sangue...
Não ferve nas veias, nem segue rumo ao horizonte
É uma dor incoerente que se instala sem pé nem cabeça
e que sabe bem como usar a razão para ferir a gente
Sigo fingindo tantas vezes que não sei, que a desconheço
Que nunca vi o teu rosto, quando ela é ardilosa
e dá a cara para bater novamente, com a realidade
... Estampada em neon e em letras garrafais
Nas portas das Ilusões...
Ilusões de uma realidade etérea
Que tantas vezes a brisa traz em aromas
em pétalas de sonhos que tanto se aprecia
na primazia dos sentimentos eternizados...
Em um olhar terno, em abraço acolhedor
no afago, no desejo que borbulha sob a pele
No simples e sincero ato de amar!
Porque amor não tem paga, não se põe preço
Quem ama... ama e ama! Apenas por amar
Como agora, que a emoção se fez chuva cálida
chuva que cai em torrentes... do meu olhar