REFLEXO
Madrugada, estranheza,
Folhas indefesas,
Sobre as calçadas,
Ovelhas desgarradas,
Distantes dos apriscos
Sem noções dos riscos,
Ébrios sem norte,
De bar em bar,
De poste em poste,
Dentro de cada olhar,
Habita certa inquietude,
Mesclada com amargura,
Habita uma vontade de mudar,
Tomar alguma atitude,
Porém, a dependência é mais forte,
É um corte na lucidez,
Transforma a certeza,
Em talvez.
Luz nos olhos da loucura,
Refletem desamores, rasuras.
- - - - - - - - - -
INÉRCIA
Madrugada fria, escura,
repleta de amargura,
de solidão, de tristeza.
Inquietude no olhar,
desconfiança de tudo,
mas se cala, fica mudo,
não é possível mudar
a força da natureza.
Labutou por tanto tempo...
Agora, vive ao relento.
(HLuna)
Madrugada, estranheza,
Folhas indefesas,
Sobre as calçadas,
Ovelhas desgarradas,
Distantes dos apriscos
Sem noções dos riscos,
Ébrios sem norte,
De bar em bar,
De poste em poste,
Dentro de cada olhar,
Habita certa inquietude,
Mesclada com amargura,
Habita uma vontade de mudar,
Tomar alguma atitude,
Porém, a dependência é mais forte,
É um corte na lucidez,
Transforma a certeza,
Em talvez.
Luz nos olhos da loucura,
Refletem desamores, rasuras.
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INÉRCIA
Madrugada fria, escura,
repleta de amargura,
de solidão, de tristeza.
Inquietude no olhar,
desconfiança de tudo,
mas se cala, fica mudo,
não é possível mudar
a força da natureza.
Labutou por tanto tempo...
Agora, vive ao relento.
(HLuna)