Paris meretriz.

Olho para Paris

e vejo uma meretriz.

Ela está sentada, legalizada,

com carteira de trabalho, assalariada.

Esta meretriz está sentada.

Ela está acomodada nos rios,

nas fazendas, nas padarias,

nos olhos, nas famílias.

Em Paris - junto da meretriz.

Ela está sentada, nua e despojada.

Ela está sentada, prostituta armada;

cingida de luxúria, de fornicação.

Em Paris, vejo uma meretriz.

Em Paris, o vil desejo

o corpo nu, sem tecidos, sem família.

Paris, és meretriz...

Assim como toda nação pagã,

todas são meretrizes.

Como Babilônia, Sodoma, Brasil,

todas estão nuas perante o Criador.

Esta meretriz possui rios,

possui torres - de sangue e de ferro.

Elas brilham, são cobiçadas, desejadas.

Elas revelas o vil olhar.

Oxalá esta meretriz

fosse apenas rima, jogo de palavras

que faço por vaidade;

seria um apoio ao "saber".

Babel quer ser construída,

e Eiffel destruída.

Elas não se entendem,

uma quer prostituir-se mais que a outra.

Então, eu olho e vejo uma prostituta.

Ela está se sujando mais,

sentada, de pernas escancaradas;

entesourando ira e juízo - amorosos e perfeitos do Criador.

Esta meretriz de pátria, como todas as outras.

Esta, que odeia as Leis das Escrituras;

meretriz de sangue, de carne;

sem o Espírito, nem água - nasceu apenas da carne.

Tu, que casa o mesmo sexo.

Tu, que ordena mulheres.

Tu, que odeia seu Criador,

esta, que ridiculariza a justiça - que odeia a santa diretriz.

Esta meretriz,

que se chama Paris.

Paris, és mais uma meretriz,

entre tantas outras - todas.

[01/02/13]

Cesare, em tudo capacitado pelo Senhor.

Cesare Turazzi
Enviado por Cesare Turazzi em 01/02/2013
Reeditado em 01/02/2013
Código do texto: T4117825
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