O Cantar Do Hino do Covarde II
O cantar do hino do covarde
II
Soa um cântico
de temor e amisade
soa um gemido
de lasciva e ansiedade
toca uma melodia desgraçada
na face sobre o seio embuçada
um hino mizeravel é lirado
e um beijo dos melancolios lábios é tirado
E após a luxuria que finda
ela canta teu cântico de vida
na desgraça sentida
na amargura que o labio cintila
Cante! Cante o hino do covarde
Cante amante!
pela volúpia que a ti é dada
cante este cântico de ti conenada!
Condene estas liras do amar
condena a ti por não odiar,
e ama enquanto canta o prantear
de sua alma que a outro está a desejar!
Cante esta dor que te arde
cante o hino do covarde
cante amante!
mas não em vão,
cante com teu profanado coração.