___...Triste
Triste é a emanação
Esta a coisificar mias entranhas
Dúctil e fútil lassidão
Ergastulado estou num mar de sanha
As noites são gélidas em mi´alma
São as gotas d´orvalho a m´adentrarem
D´onde o olho do furacão cá me toca
Lagoa vulcânica em emoções dilacerarem
Toco profundo o meu mar morto
Macambúzio pela frívola indiferença
Prefiro cair num regaço absorto
D´onde os serafins notam a mia presença
Teço feridas antes aprisionadas
Sanguíficas odes à alma sucumbida
Côncavas superfícies desgastadas
Onde estou? Amarga seta perdida!
Posso sentir as traças esfaimadas
Algozes desta mente que em mim pulsa
Vorazes pólipos, triste anátema
Da humanidade, por vezes, remeto a repulsa
E no final, tudo fica ou tudo muda
E as ondas d´oceano não são para sempre
Ao menos a tempestade cá inunda
O coração sofrido, palco mambembe