ADEUS, AO POETA

Ficou tão triste, a noite sem boemia,

sumiu, até a inspiração para a poesia

morreu também, a vontade de cantar...

Como dói, a ausência daquele violão,

ficou a saudade, e ficou essa solidão,

aqui está faltando, uma voz no ar...

A morte, fez seu papel,

levando o para o céu,

deixando, amigos a chorar.

No silêncio, ninguém, uma música inicia,

no alegre boteco, agora só a melancolia,

o todos querem, desse boêmio falar...

Nota se, grande tristeza, em cada coração,

foi se embora, o poeta de nossa canção,

pouco a pouco, vai esvaziando o lugar...

O destino foi infiel,

matando um coração de mel,

fechou as portas do bar...

Foi se embora, o poeta tão amigo,

deixando só saudades para os seus,

na verdade, era ele um mendigo,

que está agora, junto de Deus.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 29/01/2013
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