ADEUS, AO POETA
Ficou tão triste, a noite sem boemia,
sumiu, até a inspiração para a poesia
morreu também, a vontade de cantar...
Como dói, a ausência daquele violão,
ficou a saudade, e ficou essa solidão,
aqui está faltando, uma voz no ar...
A morte, fez seu papel,
levando o para o céu,
deixando, amigos a chorar.
No silêncio, ninguém, uma música inicia,
no alegre boteco, agora só a melancolia,
o todos querem, desse boêmio falar...
Nota se, grande tristeza, em cada coração,
foi se embora, o poeta de nossa canção,
pouco a pouco, vai esvaziando o lugar...
O destino foi infiel,
matando um coração de mel,
fechou as portas do bar...
Foi se embora, o poeta tão amigo,
deixando só saudades para os seus,
na verdade, era ele um mendigo,
que está agora, junto de Deus.