Minha flor sintética

ah, me perturbava a doce solidão

que hoje aprisionou minha alma, culto vão

Idolatrados apreciadores do errado

com mascaras estupidas

não vou ama-la se estiver lúcida

neve e lucidez, a tempos não se vê

nessa pobre mente consumida e podre

faço por onde esconder de você

Sã e infernal, combinação sedutora

a ajuda nunca buscada

quando era, reprimido era

Ferrugem, acidez surda e muda

mas ainda te mandei uma flor naquele dia especial

cuja a fragância devo ter esquecido

o que sentiamos foi levado à brincadeira

Entre são e maldito encontro-me dividido

prometi a mim mesmo de olhos fechados

incondicionalmente estaria ao teu lado

repito a dose de amargura ardente

que consola meu corpo, coração e mente

Adeus lucidez, olá fagulhas

que pela minha garganta desce insegura

LucasLebre
Enviado por LucasLebre em 29/01/2013
Código do texto: T4111125
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