Minha flor sintética
ah, me perturbava a doce solidão
que hoje aprisionou minha alma, culto vão
Idolatrados apreciadores do errado
com mascaras estupidas
não vou ama-la se estiver lúcida
neve e lucidez, a tempos não se vê
nessa pobre mente consumida e podre
faço por onde esconder de você
Sã e infernal, combinação sedutora
a ajuda nunca buscada
quando era, reprimido era
Ferrugem, acidez surda e muda
mas ainda te mandei uma flor naquele dia especial
cuja a fragância devo ter esquecido
o que sentiamos foi levado à brincadeira
Entre são e maldito encontro-me dividido
prometi a mim mesmo de olhos fechados
incondicionalmente estaria ao teu lado
repito a dose de amargura ardente
que consola meu corpo, coração e mente
Adeus lucidez, olá fagulhas
que pela minha garganta desce insegura