anjo do cemitério
chuva de sangue
no coração de um cadaver
sonhando com a guerra fria dos sonhos inacabados
vejo com a alma de uma barata
o legado das cores mortas
comendo o calor da humanidade perdida na lama
onde foi parar os herois?
onde foi parar os tiros na escuridão?
que a morte das vacas não poderão matar a fome do inferno
não quero mais beber veneno no café da manha
mas meu fim
ja comeu última refeição.