Aprisionado

Todos e cada dia

A mesma sinfonia

Sinfônia a barulhar

Gotas de água a molhar

Corpo meu que me habita

Eis-me a dor que não hesita

Em me esfaquear a alma

E me acorrentar o espírito

O tempo só me pede calma

E seguindo a vida me limito

Onde eu existo

E não devo existir.

Se o erro do passado

O erro não houvesse

Não seria condenado

Mesmo que viesse

Acorrentou-me o espírito

E me fez uma alma

Uma mente consciente

Que a dor não me atormente

Liberta-me, oh, me liberta

Desse corpo que me habita

Desde corpo que me limita

A viver de asas abertas.

Nagibe Nabih
Enviado por Nagibe Nabih em 25/01/2013
Código do texto: T4104997
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