PERDIÇÕES
As perdições da vida
Fazem dela um perdido
Um mais, ó bendita
Daquele elo maldito
Os mais velhos me parecem
Ainda mais ingênuos
Portanto padecem
De velhos preconceitos
Dos altos matreiros
Ah, essa perdição me assola
Sou sujo e impuro agora
É mais longe que Bragança
Fogo ou brasa sem pujança
É sim contraditório
O teu verso ainda simplório
Que me revela as ruínas
Sobre aquelas imensas tinas
Adjetivadas sem sabor
Ao toque surdo do tambor
É surrealista, eu sei
Mas de frente amei
E ainda pequei
Quando tudo deixei
E minhas mãos sem par
Que ainda relutam
Fogem agora ao luto
No desespero de ficar
Ficar ao léu, ao alcance
De tudo que me torna errante
Ou ainda aquele semblante
Que torna a pira a marchar
Desprende o laço que me cerca
Volve ao rosto lindo que mereça
Altivo ou fugaz não importa
Tua mão em perdição me conforta...
***
As perdições da vida
Fazem dela um perdido
Um mais, ó bendita
Daquele elo maldito
Os mais velhos me parecem
Ainda mais ingênuos
Portanto padecem
De velhos preconceitos
Dos altos matreiros
Ah, essa perdição me assola
Sou sujo e impuro agora
É mais longe que Bragança
Fogo ou brasa sem pujança
É sim contraditório
O teu verso ainda simplório
Que me revela as ruínas
Sobre aquelas imensas tinas
Adjetivadas sem sabor
Ao toque surdo do tambor
É surrealista, eu sei
Mas de frente amei
E ainda pequei
Quando tudo deixei
E minhas mãos sem par
Que ainda relutam
Fogem agora ao luto
No desespero de ficar
Ficar ao léu, ao alcance
De tudo que me torna errante
Ou ainda aquele semblante
Que torna a pira a marchar
Desprende o laço que me cerca
Volve ao rosto lindo que mereça
Altivo ou fugaz não importa
Tua mão em perdição me conforta...
***