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CHUVA


Não maldigo as gotas
Melancólicas
Que grudam nos vidros
E escorrem em rios.
 
Não temo os trovões,
Os ventos fortes,
E as luzes revoltadas
E mortais dos relâmpagos.
 
Não lamento mais
Quando o céu se abre
E o vento canta ruidoso
Agitando os cabelos da chuva.
 
Pois em dias tão tristes,
Como esses que vivo
A chuva me cai
Como uma luva.


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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 21/01/2013
Reeditado em 21/01/2013
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