O Violinista Que Veio do Mar
dor na alma
queima minhas novas ideias
que comem o suor das letras mortas
entre duas notas de uma sinfonia triste
o frio penetra no castelo de um rei louco
que viu o mar cantando
todas as notas tristes do mundo
em frente ao monumento dedicado ao poeta de mil rostos deformados
as notas não param de gritar
e o mundo
tenta dormir
com os anjos de preto