Sem final...

Imagens

turvas

As águas de um ribeirão

Silhueta imperceptível

onde o som da cachoeira

fazia-se abafado

e permanecia calada...

O sol lá fora

não penetrava

Os raios de luz

não se fundiam

não iluminavam...

Uma candeia

era assim bruxuleante

e triste...

Um final...

Em algum lugar

inerte e compacta...

O tempo passa

remata

E logo se vê novamente

Então encantada

percebe que não é o fim

Feliz

vendo concluída

mais uma jornada

Pronta

para recomeçar

um novo ciclo...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 20/01/2013
Código do texto: T4094785
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