Sem final...
Imagens
turvas
As águas de um ribeirão
Silhueta imperceptível
onde o som da cachoeira
fazia-se abafado
e permanecia calada...
O sol lá fora
não penetrava
Os raios de luz
não se fundiam
não iluminavam...
Uma candeia
era assim bruxuleante
e triste...
Um final...
Em algum lugar
inerte e compacta...
O tempo passa
remata
E logo se vê novamente
Então encantada
percebe que não é o fim
Feliz
vendo concluída
mais uma jornada
Pronta
para recomeçar
um novo ciclo...
Cláudio Domingos Borges