DOR
(Ps/197)
O peito é assolado pela dor.
Dor que não se explica
Apenas se sente e fere como lâmina
Transpassa o corpo e cala a alma.
Tortura angustiada
Sem saída e sem guarida.
Não há partida
Tampouco despedida.
Um pavor enrijece o tempo
Tempo que já não conta
É só Um faz de conta
Quando a alma adormece.
Quanta amargura enraizada
Numa vida moldada
Sem sentido
Amor tolhido.
Severas são as jornadas
Passam!
O sol aquece a manhã
A lua, minha saudade!
(Ps/197)
O peito é assolado pela dor.
Dor que não se explica
Apenas se sente e fere como lâmina
Transpassa o corpo e cala a alma.
Tortura angustiada
Sem saída e sem guarida.
Não há partida
Tampouco despedida.
Um pavor enrijece o tempo
Tempo que já não conta
É só Um faz de conta
Quando a alma adormece.
Quanta amargura enraizada
Numa vida moldada
Sem sentido
Amor tolhido.
Severas são as jornadas
Passam!
O sol aquece a manhã
A lua, minha saudade!