BONECA DE PANO

Lia, menina tristonha

Olhar penetrante

Chora a todo instante

Não sabe sorrir

O tempo não é de agora

Sua mãe, uma senhora

De costumes bem antigos

E Lia, essa menina quieta

Nos braços a boneca predileta

Uma boneca de pano

Que ri a todo momento

E não imagina o sofrimento

Dessa menina infeliz

Lia tem vontade de sorrir

Fazer como sua boneca faz

Mas algo a impede, não é capaz

A boneca de pano é feliz

Parece ter vida, sorrir para ela

Um dia, quem sabe

Lia possa sorrir de verdade

Ainda é pequena, tem pouca idade

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 15/01/2013
Código do texto: T4085677
Classificação de conteúdo: seguro