Última Morada
Não espero de vocês um sorriso amigável
Também sei que vocês não me entendem
Minha dor chegou a um ponto insuportável
E sei que minhas palavras sinceras ofendem
Foram muito anos aqui acumulando solidão
Não acredite em nenhum dos sorrisos que fingi
Nada de bom restou no meu obscuro coração
É uma maldição que existe desde quando nasci
Estou num corredor escuro, procurando saída
As paredes são construídas com cada erro meu
E elas vão se fechando, pois eu só errei na vida
Viver não mais adianta, eu já deixei de ser eu
Aos poucos isso acaba, tudo fica silencioso
Peço que entendam e não me julguem por isto
Tentar viver minha vida foi algo desastroso
Por isso agora eu sigo morar junto de Mefisto
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Obs.: Último texto. Adeus.
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Obs.2: Acabou não sendo o último. Mas o último não tarda.