Alma triste
Quão desnuda está a madrugada
visitando-me devagar
sai da sua caverna encantada
e pousa no meu olhar
Manhã que dormira no colo da tarde
Noite embriagada de perfume
Fumaça em todos os seus alardes
Boca que destila estrume
Sinto-me morta em meus braços
Se me faço compassiva
Acalento-me em teus abraços
De morta em morta, sigo viva
A tristeza foi-se em segundos
Nenhuma alegria me visita
Em todos os meus mundos
Sinto-me em desdita!!!