Novos Tempos

Loucos viviam com a morte

Poucos sabiam viver

Tontos a procura de sorte

E a definição exata do ser

Lagrimas que o sonho forçava

Por ser apenas um delirio do prazer

E os dedos sujos que a face velava

E sujava de sangue a alma a sofrer

Pelas portas arrombadas da vida

Um pouco do tempo se escondia

E todos os homens agora de partida

Focava o sol e a luz de um novo dia

Barcos a procura de novos cais

Noites de eterna ventania

Canções recheadas dos velhos ais

Com o amor que ninguem mais sentia