“SAÍDA”
Valdemiro
Mendonça
Uma estrada deserta
Sigo só, vazio e triste,
Este céu não esta azul.
Raio de sol não existe.
São sombras selváticas
Nas dobras desta noite,
É como látego de ódio
Pra me provocar açoite.
É um lúgubre rangido
Da cadeira e balanço,
Mostrando-me que glória
Eu não mais alcanço.
Um soprado de morte
Gelando a esperança,
Um fastio desta vida
Povoada de lembrança.
Trovador