O cântico da cotovia
Nesta triste calada calada noite escura e fria,
Na embriaguez das ramagens e das flores
Voa, Voa, por entre as sombras das rameiras
Vem anunciando que já é o dia .
Vem, trazendo a noite de ventura etérea
O amor da minha vida e de alma impura
Não me queiras anunciar a despedida d’aurora
Num pouso plácido d’uma palidez marmórea
Jaz agora neste sepulcro lúgubre e gélido
Passou como um o vento sombrio e frio
Breves sombras de sonho vago e fugidio
Mórbida amargura de um leito esquecido.
Sem vida, sem luz, e sem sonhos
No murmúrio solitário e adormecido
Velarei por entre as flores das campinas
Nos campos verdejantes orarei chorando,
Num pouso suave das brisas eternas
Voa depressa, mais veloz que o vento
Num tenebroso mistério do tempo
Nesta noite sombria e entristecida
num gemido de dor que dilacera a vida.
mariarayalves Silva
Nesta triste calada calada noite escura e fria,
Na embriaguez das ramagens e das flores
Voa, Voa, por entre as sombras das rameiras
Vem anunciando que já é o dia .
Vem, trazendo a noite de ventura etérea
O amor da minha vida e de alma impura
Não me queiras anunciar a despedida d’aurora
Num pouso plácido d’uma palidez marmórea
Jaz agora neste sepulcro lúgubre e gélido
Passou como um o vento sombrio e frio
Breves sombras de sonho vago e fugidio
Mórbida amargura de um leito esquecido.
Sem vida, sem luz, e sem sonhos
No murmúrio solitário e adormecido
Velarei por entre as flores das campinas
Nos campos verdejantes orarei chorando,
Num pouso suave das brisas eternas
Voa depressa, mais veloz que o vento
Num tenebroso mistério do tempo
Nesta noite sombria e entristecida
num gemido de dor que dilacera a vida.
mariarayalves Silva